PF indicia ex-capa da Playboy na Lava Jato
Reprodução/Jovem Pan FM |
Três anos após receber um telefonema do doleiro Alberto Youssef avisando que havia caído na Operação Lava Jato, a modelo Taiana de Souza Camargo entrou na mira da maior investigação contra corrupção no País. Ex-amante do doleiro, Taiana foi indiciada pela Polícia Federal na segunda-feira (13) pelo crime de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores. Grande operador de propinas no esquema instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, o doleiro é um dos primeiros delatores da Lava Jato.
Youssef revelou pagamentos de vantagens ilícitas por empreiteiras a políticos, entre deputados, governadores e senadores. Em janeiro de 2015, Taiana foi capa da Playboy. Nas páginas da revista ela exibiu charme e curvas generosas. E também contou que foi a primeira pessoa para quem o doleiro mandou mensagem, já na prisão da Lava Jato, em março de 2014. "Ele nunca mais me ligou depois daquela mensagem. Acho que ele primeiro pensou em se preservar. Fiquei magoada", disse Taiana, na época. O ex não mais apareceu para Taiana - até porque ficou preso em regime fechado por dois anos e meio -, e ela, por sua vez, não apareceu para a Polícia Federal.
Ao promover seu indiciamento indireto, a PF destacou as "inúmeras tentativas" de ouvir a moça. "Intimada em 3 de março de 2016, não compareceu pedindo para ser ouvida por precatória. Expedida carta precatória, não compareceu às oitivas marcadas para o dia 25 de julho de 2016, apesar da intimação. Em nova intimação para o dia 6 de outubro de 2016, obteve-se a informação que se encontrava no exterior. A carta precatória foi devolvida sem cumprimento. Taiana deixou o País dia 11 de julho de 2016, retornando dia 23 de dezembro de 2016", narra a PF.
Relatório da Polícia Federal, subscrito pelo delegado Ivan Ziolkowski, aponta que o doleiro, "a título de doação, transferiu um apartamento em São Paulo e uma sociedade em um restaurante para Taiana de Souza Camargo" para ocultar seu patrimônio. "Alberto Youssef mantinha um relacionamento com Taiana Camargo e transferiu diversos bens e patrimônio para ela a título de 'presentes'. Além de quitar diversas despesas cotidianas de Taiana como condomínio e escola de seu filho, Youssef pagou para ela em 2011 um veiculo BMW 2007", identificou a PF.
Juiz que barrou audiência porque lavrador usava chinelo terá de pagar R$ 12 mil
A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve na Justiça a condenação de um juiz do trabalho a ressarcir os cofres públicos em R$ 12,4 mil. O valor se refere a indenização por danos morais que a União foi obrigada a pagar a um lavrador após o magistrado se recusar a levar adiante uma audiência de instrução apenas porque o trabalhador rural, na época autor de processo trabalhista, calçava chinelos. O caso aconteceu em 2007, no município de Cascavel (PR). Na época, o juiz encarregado do caso, da 3ª Vara do Trabalho de Cascavel, não prosseguiu com a audiência sob o argumento de que o uso do calçado nas dependências do local “atentaria contra a dignidade do Judiciário”. A decisão gerou polêmica e repercussão na imprensa. O lavrador ajuizou ação contra a União em 2009, pedindo indenização pela humilhação causada pela conduta do juiz, e o pleito foi acolhido pela Justiça. A condenação saiu em dezembro de 2016, obrigando o magistrado a ressarcir a União no mesmo valor da indenização paga ao trabalhador, pouco mais de R$ 12 mil.
Justiça condena o governo do Maranhão a pagar R$ 100 mil a famílias de presos mortos
As famílias dos 64 presos mortos no sistema prisional maranhense de janeiro de 2013 a janeiro de 2014 receberão R$ 100 mil cada uma de indenização do Estado. A decisão, em primeira instância, é da 3ª vara do TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª região. De acordo com o texto do juiz Clodomir Sebastião Reis, o valor é por danos morais. A reportagem procurou o governo maranhense na noite desta quinta-feira (9) para comentar a decisão, mas não conseguiu contato. A decisão segue o entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) de que o Estado é o responsável pela morte de detentos dentro de presídios. A votação do Supremo, de 2016, foi unânime. Em janeiro de 2014, foi divulgado um vídeo em que presos do complexo de Pedrinhas filmam outros detentos decapitados após motim na prisão, que fica na capital maranhense, São Luís. Em 2015, Pedrinhas foi considerada uma das cinco piores prisões do país em condições para os detentos, ao lado do complexo do Curado, no Recife, da Penitenciária Lemos Brito, em Salvador, do Presídio Central de Porto Alegre e do presídio Urso Branco, em Porto Velho (RO). Só em 2017, a guerra de facções criminosas dentro de penitenciárias já deixou mais de 120 mortos no Amazonas, em Roraima e no Rio Grande do Norte, expondo a crise do sistema carcerário brasileiro. Houve ainda mortos em prisões de Goiás, Pernambuco, São Paulo, Alagoas e Paraíba. No Paraná, dois presos morreram durante fuga. Folha de São Paulo
Mais de 130 mil baianos podem sacar FGTS inativo à partir de hoje
A partir de sexta-feira (10), 130.063 trabalhadores da Bahia nascidos nos meses de janeiro e fevereiro vão poder sacar o dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Conforme a Caixa Econômica Federal, nesse primeiro momento, serão liberados R$ 142.806.417,14 no estado. Com a grande quantidade de dinheiro em circulação, a Polícia Militar da Bahia informou que vai intensificar a segurança durante o funcionamento das agências bancárias em Salvador e no interior do estado. As agências da Caixa vão abrir, na sexta-feira, segunda (13) e na terça-feira (14), com duas horas de antecedência, a partir das 9h, para atender quem for às agências para sacar o dinheiro. Também haverá plantão no sábado (11) e em outros três (dias 13 de maio, 17 de junho e 15 de julho) durante o calendário de saques. O cronograma de saques se estende até o dia 31 de julho (prazo final para toda a população) e varia de acordo com a data de nascimento dos trabalhadores.
IPIAÚ: Polícia Militar apreende cerca de 10 kg de maconha
A Guarnição Bravo do PETO apreendeu na manhã dessa sexta-feira (10), por volta das 11 horas, cerca de 10 kg de maconha e uma balança de precisão. A droga estava escondida em um barraco na Rua Pará, localidade conhecida como ‘Má Rapado’, bairro Ubirajara Costa, em Ipiaú. Segundo informou um policial militar ao GIRO, a apreensão foi realizada após denúncia anônima.
O morador do barraco, Antônio Carlos Santos de Almeida, 49, apelidado de "Gaso", foi preso na casa da mãe. Ele alega inocência e disse na delegacia que iria receber R$ 200,00 para guardar a droga em sua casa. “Eu recebi cem reais e depois receberia mais cem”, disse. Antônio informou que não sabe informar o nome da pessoa que lhe deu a droga para esconder em seu barraco. Ele e o material apreendido foram apresentados pelos policiais militares na delegacia local. Antônio é irmão de um traficante que está preso no Conjunto Penal de Jequié. *Informações do Giro
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